Depois de muito trabalho tenho o prazer de anunciar que estará em breve disponível no site da revista kendo-world (www.kendo-world.com) a principal responsável pela tendinite que actualmente me aflige.
Trata-se da tradução para português do excelente artigo da autoria do Dr. Alex Bennett intitulado "A Brief Synopsis of the History of Modern Kendo".
Dez páginas de pura informação, alguma dela inédita, sobre o kendo desde a Restauração Meiji até aos nossos dias.
Quando eles mudarem o visual da página. Em breve.
28.9.06
26.9.06
EIGA NAOKI
Vale a pena ir ver e fazer o download de cada uma das 4 partes em que este documentário, produzido pela NHK, está dividido.
É um documento sobre a "vida e obra" de Eiga Naoki, Campeão do Mundo em 2000 (individuais e equipas em LA) e em 2003 (equipas em Glasgow).
Claro que não é nenhum Miyazaki Masahiro (mas isso mais ninguém é, senão o próprio) mas, a sério, é muito bom. Mesmo.
Sigam até:
http://www.yorku.ca/kendo/cgi-bin/board/board.cgi?id=Kendo&action=view&gul=655&page=2&go_cnt=0
e toca a descarregar e a curtir.
Ah... e durante o documentário, quem conseguir ver-me e ver o Nuno Serrano e o Paulo Martins ganha um doce.
19.9.06
STOP
Mas é muito parecida.
Desta vez é que é.
Este blog vai ter mesmo de ficar suspenso durante uns tempos.
O meu rico ombro direito pifou de vez. O médico ordenou-me pelo menos 5 metros de distãncia de teclados de computador.
Medicação, fisioterapia e, em último caso, operação serão os meus únicos keikos para o futuro mais próximo.
Divirtam-se. Vemo-nos por aí.
12.9.06
O KENDO É LINDO.
A vertente desportiva do kendo é, a meu ver, uma das mais interessantes formas de demonstrar a vitalidade (ainda) existente nesta incrível actividade de que tanto gostamos.
A foto acima refere-se aos 23º Campeonato Japonês Inter-regiões de Kendo para "Donas-de-casa", que se realizou no Budokan deTokyo a 17 de Julho de 2006.
Quantas outras artes marciais se podem orgulhar de semelhante coisa?
Da competição que, creio, só se realiza por equipas, ficam para a história deste budo verdadeiramente adulto, os seguintes resultados:
1º lugar: Mie
2º lugar: Tokyo-A
3º lugar: Kagoshima and Fukuoka
Fighting Spirit: Gifu, Saitama, Osaka and Hiroshima
Cada vez gosto mais de kendo.
A foto acima refere-se aos 23º Campeonato Japonês Inter-regiões de Kendo para "Donas-de-casa", que se realizou no Budokan deTokyo a 17 de Julho de 2006.
Quantas outras artes marciais se podem orgulhar de semelhante coisa?
Da competição que, creio, só se realiza por equipas, ficam para a história deste budo verdadeiramente adulto, os seguintes resultados:
1º lugar: Mie
2º lugar: Tokyo-A
3º lugar: Kagoshima and Fukuoka
Fighting Spirit: Gifu, Saitama, Osaka and Hiroshima
Cada vez gosto mais de kendo.
O "FERRARI" DOS MEN
11.9.06
MODESTO TRIBUTO A MIYAZAKI MASAHIRO
Ainda outro dia cheguei à conclusão que há kendokas (shodan!!!) em Portugal que não fazem ideia quem é Miyazaki Masahiro.
Só para lhes dar uma pequena pista, dir-vos-ia que é o único a ter ganho 6 vezes o campeonato do Japão e que foi campeão mundial em equipas e em individuais (Kyoto 1997).
E como de conversa está a malta farta, aqui ficam dois clips do dito cujo.
Neste, o 14º campeonato de 7ºs dan do Japão, executa um kote-kaeshi-kote, ao passar o primeiro minuto de combate, que é de se lhe tirar o chapéu. Aliás, kote-kaeshi-kote era uma das suas técnicas favoritas quando era competidor oficial, é ver pra crer: Com repetição no fim do clip em câmara lenta.
http://www.youtube.com/watch?v=pHuG5thYdxc
Aqui, na final de 1998, no Budokan de Tokyo, se não estou em erro, contra Eto, de Osaka.
Dois men, pan-pan, de seguida e agora vai para casa porque ainda tens muito que aprender.
http://www.youtube.com/watch?v=4XRZF7IqakI&mode=related&search=
O homem era o máior, carago.
Só para lhes dar uma pequena pista, dir-vos-ia que é o único a ter ganho 6 vezes o campeonato do Japão e que foi campeão mundial em equipas e em individuais (Kyoto 1997).
E como de conversa está a malta farta, aqui ficam dois clips do dito cujo.
Neste, o 14º campeonato de 7ºs dan do Japão, executa um kote-kaeshi-kote, ao passar o primeiro minuto de combate, que é de se lhe tirar o chapéu. Aliás, kote-kaeshi-kote era uma das suas técnicas favoritas quando era competidor oficial, é ver pra crer: Com repetição no fim do clip em câmara lenta.
http://www.youtube.com/watch?v=pHuG5thYdxc
Aqui, na final de 1998, no Budokan de Tokyo, se não estou em erro, contra Eto, de Osaka.
Dois men, pan-pan, de seguida e agora vai para casa porque ainda tens muito que aprender.
http://www.youtube.com/watch?v=4XRZF7IqakI&mode=related&search=
O homem era o máior, carago.
7.9.06
COPIÕES
Foi recentemente apresentada no site da Zen Nippon Kendo Renmei (aliás, diga-se, à semelhança do que já tinha sido feito aqui a propósito da selecção portuguesa) a formação que representará o Japão nos próximos 13ºs Campeonatos do Mundo de Kendo.
E as "bestas" são:
Kakehashi Masaharu - Manager
Ishida Kenichi - Treinador (lembram-se do documentário do National Geographic?)
1 - Uchimura Ryoichi de Tokyo (actual vice-campeão do Japão);
2 - Sato Hiromitsu de Osaka (campeão do mundo individual em título);
3 - Seike Kouichi de Osaka (eliminou K. Ando no último campeonato do Japão e chegou aos 4ºs de final... em JODAN!);
4 - Takanabe Susumu de Kanagawa;
5 - Tanaka Takeshi de Kyoto ;
6 - Teramoto Shoji de Osaka;
7 - Nakata Jun de Tokyo ;
8 - Harada Satoru de Tokyo (actual campeão do Japão);
9 - Houjo Masaomi de Kanagawa;
10 - Komeya Yuuichi de Saitama;
Agora, é rezar muito meus irmãos.
E as "bestas" são:
Kakehashi Masaharu - Manager
Ishida Kenichi - Treinador (lembram-se do documentário do National Geographic?)
1 - Uchimura Ryoichi de Tokyo (actual vice-campeão do Japão);
2 - Sato Hiromitsu de Osaka (campeão do mundo individual em título);
3 - Seike Kouichi de Osaka (eliminou K. Ando no último campeonato do Japão e chegou aos 4ºs de final... em JODAN!);
4 - Takanabe Susumu de Kanagawa;
5 - Tanaka Takeshi de Kyoto ;
6 - Teramoto Shoji de Osaka;
7 - Nakata Jun de Tokyo ;
8 - Harada Satoru de Tokyo (actual campeão do Japão);
9 - Houjo Masaomi de Kanagawa;
10 - Komeya Yuuichi de Saitama;
Agora, é rezar muito meus irmãos.
4.9.06
DESILUSÕES DA GRANDEZA
Tenho andado de novo interessado no karaté.
Não, não.. não estou a pensar em voltar a praticar, não obrigado. Tenho andado a ver as coisas com olhos do amante que, de repente, reencontra a pessoa amada de outros tempos na rua e quase não a reconhece mas que no entanto pára e tenta perceber o que mudou.
Eu sempre mantive dois ou três links relacionados com o karaté entre os meus “favoritos internéticos”, entre esses, um que mantenho desde que o conheço é o do Karaté Clube de Faro a coisa que (me parece) se encontra mais próxima do espírito da antiga União de Karate do Algarve (U.K.A.) de que, aliás, me orgulho muito de ter sido membro durante um bom tempo.
Mas tenho tentado olhar a imagem do karaté na net como um outsider, o que, para dizer a verdade, nos tempos que correm não me é assim tão difícil como isso. A verdade é que, aos olhos daquele que pela primeira vez tem contacto com essa imagem, e que me perdoem os eventuais karatekas que possam ler estas linhas, ela não me parece assim muito atraente.
O karaté em Portugal cresceu muito desde esses tempos em que fui um jovem viciado em porrada três vezes por semana. E não me parece que tenha crescido saudável. A míriade de estilos, de escolas dentro dos estilos, de associações de escolas dentro dos estilos, federações de associações de estilos, confederações associações de estilos dentro dos estilos... eu que me gabava de conhecer, mais ou menos (um mínimo), as linhagens das escolas mais importantes, hoje em dia dou por mim como um burro a olhar para um palácio.
Kata? Deixem-me rir, ou chorar, sei lá; das dezenas de katas que aprendi não há uma que tenha permanecido na mesma nas últimas duas décadas. Em vinte anos mudou praticamente tudo. Dos nomes à execução, só a muito custo e com muita sorte consigo vislumbrar o que é o quê.
Eu ainda recordo os tempos, não tão antigos como isso, em que os karatekas falavam com desdém do judo. De como o judo já não era budo coisa nenhuma, de como era um mero desporto, assim como uma luta greco-romana em pijama. Irreconhecível. Frutos do grande crescimento, sem dúvida.
Será? É que, apesar uma ou outra pequena alteração de pormenor, nage-no-kata continua a ser nage-no-kata, e katame-no-kata, kime-no-kata e shiken-no-kata, também continuam elas próprias, tal como eram uma há mais de cem anos atrás.
Uma coisa é a competição (e os seus exageros) e outra coisa é o judo como arte marcial, tradicional, budo da cabeça aos pés.
E o que se poderá dizer, hoje em dia, do crescimento do karaté?
Não há uma linguagem uniformizada nem uma imagem uniformizada, nada é uniforme no karaté em Portugal aos olhos do recém-chegado.
Os kata mudam todos os dias, os bunkai, que ninguém fazia há trinta anos atrás, hoje são indispensáveis... e depois, para complicar (leia-se: sofisticar) junta-se água com azeite, uns juntam kobudo ao karaté, outros ju-jitsu, outros até koryu... em resumo, vale tudo.
A sensação que dá é que cada um se limita a puxar a braza à sua sardinha. Os egos comandam.
Não gosto de fulano, sicrano tem uma associação diferente, vou ter com ele. Beltrano juntou-se a uma associação estrangeira, o estilo não é bem o mesmo, mas seria melhor se... eh, quero lá saber, crio a Associação de Karaté de Alguidares de Cima (constituida só pelo meu clube, o “Bushido Alguidarense”) e junto-me a ele....
Por seu lado, o kendo em Portugal é muito pequenino. Quase se pode dizer que ainda nos conhecemos todos. Por inúmeros motivos que agora não interessa analizar aqui, é minha convicção que, por muito que cresça, nunca terá uma aceitação ou um desenvolvimento semelhante ao do judo ou do karaté. Muita coisa teria que mudar, até internacionalmente, para que algo idêntico se passasse. Mas na hipótese de semelhante coisa acontecer, e digo-o com muita pena pois nunca escondi a minha paixão pelo karaté, eu preferiria mil vezes o modelo do judo (mesmo com a sua vertente “estropiada” de competição) que o exemplo caótico e de “salve-se quem puder” do karaté.
Outro dia, um casal amigo, conhecedor das minhas paixões marciais pedia-me conselho sobre uma arte marcial para um dos filhos (ainda pequeno para o kendo) praticar.
- Karaté?
- Não!!! Não façam isso à criança. Judo, sem dúvida, judo.
Disclaimer: Esta opinião é pessoal e, para além da ajuda de um amigo karateka ou dois, foi sobretudo baseada na minha visão actual do karate através da internet.
Não, não.. não estou a pensar em voltar a praticar, não obrigado. Tenho andado a ver as coisas com olhos do amante que, de repente, reencontra a pessoa amada de outros tempos na rua e quase não a reconhece mas que no entanto pára e tenta perceber o que mudou.
Eu sempre mantive dois ou três links relacionados com o karaté entre os meus “favoritos internéticos”, entre esses, um que mantenho desde que o conheço é o do Karaté Clube de Faro a coisa que (me parece) se encontra mais próxima do espírito da antiga União de Karate do Algarve (U.K.A.) de que, aliás, me orgulho muito de ter sido membro durante um bom tempo.
Mas tenho tentado olhar a imagem do karaté na net como um outsider, o que, para dizer a verdade, nos tempos que correm não me é assim tão difícil como isso. A verdade é que, aos olhos daquele que pela primeira vez tem contacto com essa imagem, e que me perdoem os eventuais karatekas que possam ler estas linhas, ela não me parece assim muito atraente.
O karaté em Portugal cresceu muito desde esses tempos em que fui um jovem viciado em porrada três vezes por semana. E não me parece que tenha crescido saudável. A míriade de estilos, de escolas dentro dos estilos, de associações de escolas dentro dos estilos, federações de associações de estilos, confederações associações de estilos dentro dos estilos... eu que me gabava de conhecer, mais ou menos (um mínimo), as linhagens das escolas mais importantes, hoje em dia dou por mim como um burro a olhar para um palácio.
Kata? Deixem-me rir, ou chorar, sei lá; das dezenas de katas que aprendi não há uma que tenha permanecido na mesma nas últimas duas décadas. Em vinte anos mudou praticamente tudo. Dos nomes à execução, só a muito custo e com muita sorte consigo vislumbrar o que é o quê.
Eu ainda recordo os tempos, não tão antigos como isso, em que os karatekas falavam com desdém do judo. De como o judo já não era budo coisa nenhuma, de como era um mero desporto, assim como uma luta greco-romana em pijama. Irreconhecível. Frutos do grande crescimento, sem dúvida.
Será? É que, apesar uma ou outra pequena alteração de pormenor, nage-no-kata continua a ser nage-no-kata, e katame-no-kata, kime-no-kata e shiken-no-kata, também continuam elas próprias, tal como eram uma há mais de cem anos atrás.
Uma coisa é a competição (e os seus exageros) e outra coisa é o judo como arte marcial, tradicional, budo da cabeça aos pés.
E o que se poderá dizer, hoje em dia, do crescimento do karaté?
Não há uma linguagem uniformizada nem uma imagem uniformizada, nada é uniforme no karaté em Portugal aos olhos do recém-chegado.
Os kata mudam todos os dias, os bunkai, que ninguém fazia há trinta anos atrás, hoje são indispensáveis... e depois, para complicar (leia-se: sofisticar) junta-se água com azeite, uns juntam kobudo ao karaté, outros ju-jitsu, outros até koryu... em resumo, vale tudo.
A sensação que dá é que cada um se limita a puxar a braza à sua sardinha. Os egos comandam.
Não gosto de fulano, sicrano tem uma associação diferente, vou ter com ele. Beltrano juntou-se a uma associação estrangeira, o estilo não é bem o mesmo, mas seria melhor se... eh, quero lá saber, crio a Associação de Karaté de Alguidares de Cima (constituida só pelo meu clube, o “Bushido Alguidarense”) e junto-me a ele....
Por seu lado, o kendo em Portugal é muito pequenino. Quase se pode dizer que ainda nos conhecemos todos. Por inúmeros motivos que agora não interessa analizar aqui, é minha convicção que, por muito que cresça, nunca terá uma aceitação ou um desenvolvimento semelhante ao do judo ou do karaté. Muita coisa teria que mudar, até internacionalmente, para que algo idêntico se passasse. Mas na hipótese de semelhante coisa acontecer, e digo-o com muita pena pois nunca escondi a minha paixão pelo karaté, eu preferiria mil vezes o modelo do judo (mesmo com a sua vertente “estropiada” de competição) que o exemplo caótico e de “salve-se quem puder” do karaté.
Outro dia, um casal amigo, conhecedor das minhas paixões marciais pedia-me conselho sobre uma arte marcial para um dos filhos (ainda pequeno para o kendo) praticar.
- Karaté?
- Não!!! Não façam isso à criança. Judo, sem dúvida, judo.
Disclaimer: Esta opinião é pessoal e, para além da ajuda de um amigo karateka ou dois, foi sobretudo baseada na minha visão actual do karate através da internet.
3.9.06
BUDO KENSHO
Visto que estamos no começo de um novo "ano lectivo" nunca será demais relembrar
A Cartilha do Budo
O budo, as artes marciais japonesas, tem as suas origens no antigo espírito marcial do Japão. Durante séculos de mudança histórica e social estas formas de cultura tradicional evoluiram passando de técnicas de combate (jutsu) a métodos de auto-aperfeiçoamento (do).
Buscando a perfeita unidade entre a mente e a técnica, o budo tem sido refinado e cultivado métodos de treino físico e desenvolvimento espiritual. O estudo do budo encoraja o comportamento cortês, desenvolve as capacidades técnicas, fortalece o corpo e aperfeiçoa a mente.
Os japoneses modernos herdaram os valores tradicionais através do budo, o qual continua a desenpenhar um papel importante na formação da identidade japonesa, servindo de fonte de inesgotável energia e rejuvenescimento. Por isso, o budo atraiu um forte interesse internacional e é hoje estudado por todo o mundo.
No entanto, a forte tendência actual para uma valorização excessiva da habilidade técnica, aliada a um desejo desmesurado de ganhar, constitui uma séria ameaça à essência do budo. Para prevenir possíveis mal-entendidos, os praticantes de budo devem compenetrar-se numa auto-avaliação e esforço contínuos para aperfeiçoar e preservar esta cultura tradicional.
É com esta esperança em mente que nós, os membros da Japanese Budo Association (Associação Japonesa de Budo), criámos esta Cartilha do Budo, de modo a preservar os princípios funtamentais do budo.
ARTIGO 1: OBJECTIVO DO BUDO
Através do treino físico e mental nas artes marciais japonesa, os praticantes do budo buscam o reforço do seu carácter, o melhoramento do seu raciocínio e procuram tornar-se indivíduos disciplinados, capazes de contribuir para sociedade no seu todo.
ARTIGO 2: KEIKO (Treino)
Ao treinar um budo, os praticantes devem sempre agir com respeito e cortesia, aderir aos fundamentos requeridos pela arte e resistir à tentação de perseguir meras habilidades técnicas, mas antes concentrar-se na união perfeita entre a mente, o corpo e a técnica.
ARTIGO 3: SHIAI (Competição)
Quando em competição ou demonstração de técnicas (kata), os praticantes devem exteriorizar o espírito subjacente ao budo. Devem sempre dar o seu melhor, ganhar com modéstia, aceitar a derrota graciosamente e exibir constantemente auto-controle.
ARTIGO 4: DOJO (Local de treino)
O dojo é um local especial onde de se treina a mente eo corpo. No dojo, ops praticantes de budo devem preservar a disciplina e mostrar autêntica cortesia e respeito. O dojo deve ser sossegado, limpo, seguro e de ambiente solene.
ARTIGO 5: ENSINO
Os professores de budo devem encorajar sempre os alunos para se esforçarem no seu aperfeiçoamento e treinarem afincadamente as suas mentes e corpos, continuando a melhorar o seu entendimento dos princípios técnicos do budo. Os professores não devem permitir que seja dado enfâse à vitória ou derrota em competição ou à mera habilidade técnica. Acima de tudo os professores têm a responsabilidade de ser exemplos a seguir.
ARTIGO 6: PROMOÇÃO DO BUDO
Os promotores do budo devem manter uma atitude aberta e uma perspectiva internacional ao preservar os valores tradicionais. Devem esforçar-se para contribuir na pesquisa e no ensino e fazer o seu melhor para desenvolver o budo de todas as maneiras.
ORGANIZAÇÕES MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO JAPONESA DE BUDO:
Zen Nihon Judo Renmei (Federação Japonesa de Judo)
Zen Nippon Kendo Renmei (Federação Japonesa de Kendo)
Zen Nihon Kyudo Renmei (Federação Japonesa de Kyudo)
Zen Nihon Karatedo Renmei (Federação Japonesa de Karatedo)
Zen Nihon Naginata Renmei (Federação Japonesa de Naginata)
Zen Nihon Jukendo Renmei (Federação Japonesa de Jukendo)
Aikikai (Fundação Aikikai)
Shorinji Kempo Renmei (Federação de Shorinji Kempo)
Nihon Sumo Renmei (Federação Japonesa de Sumo)
Nippon Budokan (Fundação do Nippon Budokan)
1.9.06
E O MAIS VOTADO FOI...
A votação está encerrada.
E sim, é verdade, o nosso semi-japonês foi o kendoka mais votado no conjunto das duas categorias.
Mas infelizmente, o nosso amigo que, creio, ainda se encontra no Japão neste momento, não conseguiu vencer em nenhuma das mesmas. Às vezes a vida é mesmo assim.
Os resultados serão anunciados no próprio dia da entrega de prémios, ou seja, durante o próximo Torneio de Kendo de Lisboa que deverá ter lugar no dia... no mês de... sei lá, vão ao site da APK e vejam qual é o dia.
Ah valente (e azarado) Jôni!
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