Segunda-feira, 2 de Julho 2007
Ora cá estamos nós, de volta às lides como convém.
Nestes últimos tempos não tenho treinado muito devido às filmagens em que andei metido, e das vezes que treinei, não tive tempo para actualizar este modesto diário de papel virtual a que chamo o meu kendo blog (since 2003).
Hoje, pela primeira vez este ano, o calor incomodou-me durante o treino. A meio do keiko, que até nem foi muito puxado, já estava assim como que com os bofes de fora, a chamar ó-tio-ó-tio, que raio se passa comigo que estou a ver tudo a andar à roda?
Felizmente não praticámos kakari-geiko, pois a triste figura que eu teria feito, seria um muuuuito mau exemplo para os mais novos.
Mas enfim, no final fiquei muito contente por ter conseguido acabar o treino inteiro. Ainda consegui fazer o último men do último kiri-kaeshi do dia... como se fosse ippon. Mas confesso que não tinha mais nada pr'a dar quando acabou.
E por falar nisso, quando (finalmente) acabou, o senhor Osaka chamou-nos a atenção sobre renzoku-waza, mais exactamente sobre o encadeamento kote-do. Diz ele, e acho que com razão, que quando se treina kote-do, o motodachi deve ter uma atenção muito especial em não recuar demasiado quando chega o momento de receber o do. Porquê? Porque quando se tenta fazer kote-do, em shiai, o mais certo é o adversário não recuar. Mesmo que levante os braços e se encontre em posição de "levar com um do", o mais certo é ele estar nesse momento a avançar.
Assim, para que nos possamos habituar a fazer o do o mais rapidamente a seguir ao kote, quanto menor for o espaço existente para executá-lo, melhor.
Logo, quanto menos o motodachi recuar... mais eficaz é o exercício.
Dissemos todos um sonoro "domo arigato gozaimasté" e cada um foi à sua vida.
Tal como eu, agora mesmo: domo arigato gozaimasté... fui.
2.7.07
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