26.12.07
ÁLBUM DE 2007 (PÁG.7)
Nos finais deste ano uma nova aposta surgiu no panorama do kendo nacional.
Em Castelo Branco um grupo de "aficionados" organizou-se com o intuito de iniciar uma aula regular de kendo.
Será finalmente quebrada a tradicional hegemonia da costa face ao interior do país? Será que que a APK vai finalmente ter um 4º centro de ensino regular e desenvolvimento de kendo?
Será que...? Que sera, sera... como diria o outro.
Em Castelo Branco um grupo de "aficionados" organizou-se com o intuito de iniciar uma aula regular de kendo.
Será finalmente quebrada a tradicional hegemonia da costa face ao interior do país? Será que que a APK vai finalmente ter um 4º centro de ensino regular e desenvolvimento de kendo?
Será que...? Que sera, sera... como diria o outro.
24.12.07
18.12.07
ÁLBUM DE 2007 (PÁG.6)
Ora eis então a amável contribuição da nossa querida amiga Heloísa. Fotos do Europeu, do torneio do Porto e do estágio no Luso. Estágio no Luso? Ai houve um estágio no Luso?
Ora essa.
Obrigado Heloíííísa.
Ora essa.
Porrada de craveira internacional.
Osaka sensei pouco depois de descobrir que era nanadan.
O senhor Osaka com o meu colega de quarto de Kitamoto.Torneio do Porto 2007.
Obrigado Heloíííísa.
15.12.07
ÁLBUM DE 2007 (PÁG.5)
Mais uma vez recorro ao site da inevitável Charlotte para postar algumas fotos referentes ao ano que termina. A foto de conujnto não sei onde arranjei. Sei que alguém ma mandou quando estava em Angola. Atão cá vai:
13.12.07
ÁLBUM DE 2007 (PÁG. ESPECIAL)
Entretanto, enquanto toda a gente fazia kendo e campeonatos da europa e o caraças, do outro lado do mundo:
No topo do edifício do BES no Largo das Ingombotas, com o "prédio da Cuca" lá atrás e à direita da foto, ainda visível, uma boa parte do "prédio do Camboja" carinhosamente
apelidado por nós, desde o primeiro momento, como "a favela vertical".
... e lá vai mais um Corolla por água abaixo. Literalmente.
Juro que não é photoshop. E também havia Ondas, Suzakis, Kawazukis...
ÁLBUM DE 2007 (PÁG.4)
ÁLBUM DE 2007 (PÁG.3)
Mais algumas referentes ao 21º Campeonato da Europa de Kendo. A sua origem é a mesma das da primeira página.
Parte da equipa em pose oficial, junto à bandeira.
12.12.07
ÁLBUM DE 2007 (PÁG.2)
As imagens de hoje incluem algum movimento. São vídeos colocados no youtube por alguém com o nickname kenjin7 e foram-me indicadas pelo Pedro Marques.
Eu sei quem eles são, mas também toda a gente sabe, por isso...
E por agora chega que isto de escolher videos no youtube dá muito trabalho.
Voltaremos à carga um dia destes.
Eu sei quem eles são, mas também toda a gente sabe, por isso...
E por agora chega que isto de escolher videos no youtube dá muito trabalho.
Voltaremos à carga um dia destes.
11.12.07
A PALAVRA DO SENHOR (OSAKA) 91
Segunda-feira, 10 de Dezembro 2007
Eh.,. já tive melhores dias.
Não, agora a sério: foi uma barracada enorme, este treino.
Nunca me tinha acontecido.
O meu tenugi, a meio do treino, começou a escorregar. Na fase final do mesmo, o desgraçado tapava-me o olho direito e eu sentia-me como um pirata das caraíbas.
O problema é os piratas das caraíbas não precisam de fazer ji-geiko contra o Joni.
Então lá me decidi a repor o equipamento em ordem. Vergonhosamente, sentei-me em seiza e comecei por tirar o men... e não é que o men-himo se enleou e os nós se prenderam todos uns aos outros? Decididamente há dias em que não se devia sair de casa. Desata os nós, repõe os men-himo no lugar... lalala... e pimba, está na hora de acabar.
Desisti da ideia de recolocar o men, claro, e efectuei o último kiri-kaeshi sem men. Enfim.
No fim do keiko, o snhor Osaka recomendou aos mais novos (?) que se certificassem que as mãos, no momento de armar men-uchi, se encontram bem ao centro e acima da cabeça, que é como quem diz, num mesmo plano central e não inclinadas para um dos lados.
E no treino foi só.
Já quando íamos para Campo de Ourique e antes de largar o Joni no Cais do Sodré, fui gozado pelo senhor Osaka e pelo dito Joni, que me comparavam com o ... (nome de um rapaz principiante com problemas em colocar o men) e com a ... (nome de uma rapariga principiante com problemas em colocar o tenugi). Chegando mesmo o sensei a sugerir que eu colocasse o tenugi como os míudos mais pequenos fazem no Japão:
Eh.,. já tive melhores dias.
Não, agora a sério: foi uma barracada enorme, este treino.
Nunca me tinha acontecido.
O meu tenugi, a meio do treino, começou a escorregar. Na fase final do mesmo, o desgraçado tapava-me o olho direito e eu sentia-me como um pirata das caraíbas.
O problema é os piratas das caraíbas não precisam de fazer ji-geiko contra o Joni.
Então lá me decidi a repor o equipamento em ordem. Vergonhosamente, sentei-me em seiza e comecei por tirar o men... e não é que o men-himo se enleou e os nós se prenderam todos uns aos outros? Decididamente há dias em que não se devia sair de casa. Desata os nós, repõe os men-himo no lugar... lalala... e pimba, está na hora de acabar.
Desisti da ideia de recolocar o men, claro, e efectuei o último kiri-kaeshi sem men. Enfim.
No fim do keiko, o snhor Osaka recomendou aos mais novos (?) que se certificassem que as mãos, no momento de armar men-uchi, se encontram bem ao centro e acima da cabeça, que é como quem diz, num mesmo plano central e não inclinadas para um dos lados.
E no treino foi só.
Já quando íamos para Campo de Ourique e antes de largar o Joni no Cais do Sodré, fui gozado pelo senhor Osaka e pelo dito Joni, que me comparavam com o ... (nome de um rapaz principiante com problemas em colocar o men) e com a ... (nome de uma rapariga principiante com problemas em colocar o tenugi). Chegando mesmo o sensei a sugerir que eu colocasse o tenugi como os míudos mais pequenos fazem no Japão:
Gozem, gozem... quarta-feira até choram.
8.12.07
A PALAVRA DO SENHOR (OSAKA) 90
Sexta-feira, 7 de Dezembro 2007
... e ao fim de uma data de dias lá voltou a falar no fim do treino.
O treino foi bastante interessante. Basicamente porque acabei por fazer apenas um ji-geiko, envolvido que estive durante quase todo o ji-geiko com os principiantes. Ou seja, enquanto os outros faziam ji-geiko (ou que lhes apetecia, visto que era um "período livre"... tá bem assim, ó Sousa?) enquanto isso eu tratava de "moer o espírito" aos iniciados.
Mas para meu gáudio, fiz ji-geiko com o sensei Osaka o que me deixou com o espírito em alta. E porquê?
Porque apercebi-me que o meu treino, não tão frequente como isso, em jodan-kamae, me deu, apesar de tudo, novas perspectivas acerca de uma série de tópicos bastante importantes para combater melhor. Nomeadamente seme.
Ontem pela primeira vez desde que me lembro consegui combater naquilo como eu chamo, o "tempo fraco". Ontem, pela primeira vez, consegui atacar nas pausas do combate. Não me deixar levar pelo ritmo natural do confronto, mas sim intervir na estrutura desse mesmo ritmo. O que eu percebi que ontem fiz (ou tentei) e normalmente não faço:
a ) - Criar pressão (seme) e atacar nas "pausas";
b ) - Criar pressão (seme) e atacar nos momentos em que o adversário se concentra para atacar;
c ) - Obstruir o seme do adversário com ashi-sabaki, lateral ou, em último caso, para trás;
d ) - Quebrar o ritmo. Criar ameaças de ataques, claramente falsas, deixá-las ser apreendidos pelo adversário apenas como isso e atacar nesse instante;
E a cereja no topo do bolo: esconder o shinai do campo de visão do adversário.
Outro dia reparei que havia qualquer coisa de estranho que se passava quando sensei ataca e, mesmo antes de atacar, baixa o shinai, quase como que em gedan-kamae. Invariavelmente quando voltava a ter notícias do "shinai desaparecido", ele estava, ou sobre no meu kote, ou então, espraiava-se livremente sobre a minha cabeça... e só outro dia percebi que o que ele faz é um "truque" digno de um ilusionista.
Ele oculta o shinai da vista do adversário, baixando-o para "debaixo dos braços" do opositor. São os braços do outro, em chudan-kamae, que fornecem o esconderijo. E aqueles (muito breves) segundos de hesitação/ocultação, normalmente, resultam na morte do artista.
Enfim, foi um belo keiko, o de hoje. A finalizar, o sensei aconselhou que, durante o kiri-kaeshi e antes de cada shomen, tomássemos balanço a partir de to-ma... de mais longe.
Começar em to-ma, criar pressão e entrar (com kiai) em issoku-itto-no ma e depois sim, shomen.
... e ao fim de uma data de dias lá voltou a falar no fim do treino.
O treino foi bastante interessante. Basicamente porque acabei por fazer apenas um ji-geiko, envolvido que estive durante quase todo o ji-geiko com os principiantes. Ou seja, enquanto os outros faziam ji-geiko (ou que lhes apetecia, visto que era um "período livre"... tá bem assim, ó Sousa?) enquanto isso eu tratava de "moer o espírito" aos iniciados.
Mas para meu gáudio, fiz ji-geiko com o sensei Osaka o que me deixou com o espírito em alta. E porquê?
Porque apercebi-me que o meu treino, não tão frequente como isso, em jodan-kamae, me deu, apesar de tudo, novas perspectivas acerca de uma série de tópicos bastante importantes para combater melhor. Nomeadamente seme.
Ontem pela primeira vez desde que me lembro consegui combater naquilo como eu chamo, o "tempo fraco". Ontem, pela primeira vez, consegui atacar nas pausas do combate. Não me deixar levar pelo ritmo natural do confronto, mas sim intervir na estrutura desse mesmo ritmo. O que eu percebi que ontem fiz (ou tentei) e normalmente não faço:
a ) - Criar pressão (seme) e atacar nas "pausas";
b ) - Criar pressão (seme) e atacar nos momentos em que o adversário se concentra para atacar;
c ) - Obstruir o seme do adversário com ashi-sabaki, lateral ou, em último caso, para trás;
d ) - Quebrar o ritmo. Criar ameaças de ataques, claramente falsas, deixá-las ser apreendidos pelo adversário apenas como isso e atacar nesse instante;
E a cereja no topo do bolo: esconder o shinai do campo de visão do adversário.
Outro dia reparei que havia qualquer coisa de estranho que se passava quando sensei ataca e, mesmo antes de atacar, baixa o shinai, quase como que em gedan-kamae. Invariavelmente quando voltava a ter notícias do "shinai desaparecido", ele estava, ou sobre no meu kote, ou então, espraiava-se livremente sobre a minha cabeça... e só outro dia percebi que o que ele faz é um "truque" digno de um ilusionista.
Ele oculta o shinai da vista do adversário, baixando-o para "debaixo dos braços" do opositor. São os braços do outro, em chudan-kamae, que fornecem o esconderijo. E aqueles (muito breves) segundos de hesitação/ocultação, normalmente, resultam na morte do artista.
Enfim, foi um belo keiko, o de hoje. A finalizar, o sensei aconselhou que, durante o kiri-kaeshi e antes de cada shomen, tomássemos balanço a partir de to-ma... de mais longe.
Começar em to-ma, criar pressão e entrar (com kiai) em issoku-itto-no ma e depois sim, shomen.
7.12.07
ÁLBUM DE 2007 (PÁG.1)
5.12.07
ÁLBUM DE 2007 (CAPA)
2007 foi um ano cheio para o kendo nacional, por isso, a partir de hoje e até Janeiro, irei publicar o Álbum de 2007 em imagens.
Todos os que quiserem enviar imagens para este modesto tributo ao ano kendoka que passou, devem fazê-lo para o e-mail presente nesta página.
As contribuições deverão ter escrito "ÁLBUM DE 2007" no assunto do mail, sem o que correrão o risco de ser confundidas com spam, mas isso já não é culpa minha.
Treinos, estágios, torneios, deslocações, sayonara parties, godo-geikos, situações mais ou menos engraçadas e/ou estranhas, instantâneos, sequências, vale tudo.
Fico à espera dessas imagens.
Todos os que quiserem enviar imagens para este modesto tributo ao ano kendoka que passou, devem fazê-lo para o e-mail presente nesta página.
As contribuições deverão ter escrito "ÁLBUM DE 2007" no assunto do mail, sem o que correrão o risco de ser confundidas com spam, mas isso já não é culpa minha.
Treinos, estágios, torneios, deslocações, sayonara parties, godo-geikos, situações mais ou menos engraçadas e/ou estranhas, instantâneos, sequências, vale tudo.
Fico à espera dessas imagens.
3.12.07
TAÇA DE PORTUGAL 2007 (CORRIGIR OMISSÃO VERGONHOSA)
Tem este texto o objectivo de repor a verdade acerca de um facto omitido nos posts anteriores, visto que referi todos os vencedores menos um:
O Ricardo Oliveira da AK do Porto foi, também ele, galardoado com um Fighting Spirit durante o evento.
Mil desculpas pela omissão. E como tentativa de compensar o mal reparado, posso revelar-te, Ricardo, que foste a primeira escolha de todos os árbitros.
Parabéns.
O Ricardo Oliveira da AK do Porto foi, também ele, galardoado com um Fighting Spirit durante o evento.
Mil desculpas pela omissão. E como tentativa de compensar o mal reparado, posso revelar-te, Ricardo, que foste a primeira escolha de todos os árbitros.
Parabéns.
2.12.07
TAÇA DE PORTUGAL 2007 (2)
Um grande director criativo de uma grande agência de publicidade inglesa dizia que a melhor maneira de criar uma excelente campanha de publicidade era pegar na informação fornecida pelo cliente, juntar a equipa criativa num bar, apanharem todos uma grande piela enquanto falavam sobre o assunto... e ir dormir.
No dia seguinte, aquilo que ele se lembrasse acerca do assunto seria aquilo que valia a pena ser desenvolvido como campanha.
Sem a parte da piela, foi mais ou menos essa a abordagem que escolhi para comentar aquilo que considero serem os momentos cruciais do torneio de ontem. Depois de uma grande noite de sono (doze horas) eis as minhas memórias:
Lembro-me de um grande hiki-men marcado pelo Alex num dos últimos combates que realizou.
Lembro-me da surpresa e da expressão de susto do Nuno Ricardo quando o Joni num "võo" kamikake se atirou, literalmente, contra ele à voz de hajime, e de como o Nuno não pôde evitar recuar.
Lembro-me de um kaeshi-do muito bom da Chie que me deixou congelado e sem qualquer reacção, quer isso dizer, que não validei como ippon. Mea culpa. Mas ela acabou por ganhar esse combate de qualquer maneira, portanto o meu "congelamento" acabou por não ter consequências de maior... uf.
Lembro-me de uma marretada que o Luis Sousa assentou no Nuno Ricardo com a parte central do shinai que lhe deve, com certeza, garantir grandes dores no pescoço a partir dos quarenta anos de idade.
Lembro-me também de um excelente kote-ari marcado pela Chie que fez as bandeiras dos árbitros saltarem para o ares como se de uma coreografia estudada anos e anos a fio se tratasse.
Lembro-me de (pelo menos) um belo gyaku-do feito pelo Joni não sei contra quem.
Lembro-me que achei o Sérgio um bocadinho apagado em relação à sua performance habitual.
Lembro-me do frio que estava naquele malfadado pavilhão e lembrei-me agora mesmo que o Ranking Final do Campeonato de 2007 pode ser encontrado AQUI.
USAGI SAN AWARDS
Shukun-sho (Prémio de Performance) - Não atribuido;
Kanto-sho (Fighting Spirit) - Pedro Marques;
Gino-sho (Prémio Técnico)- Não atribuido;
PRÉMIOS ESPECIAIS DO JÚRI
Prémio-Não-Te-Dou-Mais-Nenhum-Prémio-Porque-Ficaste-Em-Terceiro-Lugar-e-Ainda-Ganhaste-Um-Fighting-Spirit-E-Isso-Já-São-Muitos-Prémios-Para-Um-Torneio-Só - Chie Ando;
Prémio-Best-Marretada-Of-All-2007 - Luis Sousa;
Prémio-Manuel-Acho-Que-Costumas-Ser-Prejudicado-Pela-Arbitragem-Mas-Neste-Campeonato-Nem-Nos-Deste-Uma-Só-Hipótese-De-Te-Prejudicar - Manuel Rodrigues;
Prémio-Ok-O-Kote-Não-Acertou-Bem-Bem-Bem-No-Pulso-Mas-Esteve-Tão-Perto-Que-Até-Me-Enganou-Bem-Como-Ao-Luis-Nunes - Nuno Ricardo;
Prémio-Especial-Do-Júri-(Especial)-Que-Chatice-Ainda-Não-Foi-Desta-Que-O-Vi-Combater-Em-Shiai - Manuel Alves;
Prémio-El-Chino-Is-The-Best - Alexande Figueiredo;
E pronto, para acabar a festa só falta o habitual Torneio dos Dez (Janeiro?) e então saberemos quem nos vai representar nos 22ºs Campeonatos da Europa de Kendo que terão lugar na Finlândia em 2008.
Abayo e muito okini.
No dia seguinte, aquilo que ele se lembrasse acerca do assunto seria aquilo que valia a pena ser desenvolvido como campanha.
Sem a parte da piela, foi mais ou menos essa a abordagem que escolhi para comentar aquilo que considero serem os momentos cruciais do torneio de ontem. Depois de uma grande noite de sono (doze horas) eis as minhas memórias:
Lembro-me de um grande hiki-men marcado pelo Alex num dos últimos combates que realizou.
Lembro-me da surpresa e da expressão de susto do Nuno Ricardo quando o Joni num "võo" kamikake se atirou, literalmente, contra ele à voz de hajime, e de como o Nuno não pôde evitar recuar.
Lembro-me de um kaeshi-do muito bom da Chie que me deixou congelado e sem qualquer reacção, quer isso dizer, que não validei como ippon. Mea culpa. Mas ela acabou por ganhar esse combate de qualquer maneira, portanto o meu "congelamento" acabou por não ter consequências de maior... uf.
Lembro-me de uma marretada que o Luis Sousa assentou no Nuno Ricardo com a parte central do shinai que lhe deve, com certeza, garantir grandes dores no pescoço a partir dos quarenta anos de idade.
Lembro-me também de um excelente kote-ari marcado pela Chie que fez as bandeiras dos árbitros saltarem para o ares como se de uma coreografia estudada anos e anos a fio se tratasse.
Lembro-me de (pelo menos) um belo gyaku-do feito pelo Joni não sei contra quem.
Lembro-me que achei o Sérgio um bocadinho apagado em relação à sua performance habitual.
Lembro-me do frio que estava naquele malfadado pavilhão e lembrei-me agora mesmo que o Ranking Final do Campeonato de 2007 pode ser encontrado AQUI.
USAGI SAN AWARDS
Shukun-sho (Prémio de Performance) - Não atribuido;
Kanto-sho (Fighting Spirit) - Pedro Marques;
Gino-sho (Prémio Técnico)- Não atribuido;
PRÉMIOS ESPECIAIS DO JÚRI
Prémio-Não-Te-Dou-Mais-Nenhum-Prémio-Porque-Ficaste-Em-Terceiro-Lugar-e-Ainda-Ganhaste-Um-Fighting-Spirit-E-Isso-Já-São-Muitos-Prémios-Para-Um-Torneio-Só - Chie Ando;
Prémio-Best-Marretada-Of-All-2007 - Luis Sousa;
Prémio-Manuel-Acho-Que-Costumas-Ser-Prejudicado-Pela-Arbitragem-Mas-Neste-Campeonato-Nem-Nos-Deste-Uma-Só-Hipótese-De-Te-Prejudicar - Manuel Rodrigues;
Prémio-Ok-O-Kote-Não-Acertou-Bem-Bem-Bem-No-Pulso-Mas-Esteve-Tão-Perto-Que-Até-Me-Enganou-Bem-Como-Ao-Luis-Nunes - Nuno Ricardo;
Prémio-Especial-Do-Júri-(Especial)-Que-Chatice-Ainda-Não-Foi-Desta-Que-O-Vi-Combater-Em-Shiai - Manuel Alves;
Prémio-El-Chino-Is-The-Best - Alexande Figueiredo;
E pronto, para acabar a festa só falta o habitual Torneio dos Dez (Janeiro?) e então saberemos quem nos vai representar nos 22ºs Campeonatos da Europa de Kendo que terão lugar na Finlândia em 2008.
Abayo e muito okini.
TAÇA DE PORTUGAL 2007
Decorreu hoje a edição de 2007 da Taça de Portugal de Kendo.
Os quatro semi-finalistas, na minha modesta opinião, não podiam ser mais representativos do kendo português da actualidade. Então tivemos:
Joni Duarte - Qualquer pessoa que tenha passado pelo dojo de Lisboa nos últimos meses terá reparado na boa forma em que o nosso japonês (falsificado, diz o meu irmão, japonês falsificado) se encontra nos últimos tempos. Mas o Joni não está sozinho. Ele representa, na verdade, toda uma nova fornada de "jovens feras". É, neste contexto, apenas o porta-estandarte de um punhado de "putos novos", espalhados pelas diferentes associações nacionais, que está a fazer tudo o que pode para mostrar aos velhadas (como diz El Presidente) que está mais que na hora de arrumarem os sonhos de competição séria e dedicarem-se ao pilates ou ao yoga e, ocasionalmente, a fazerem um ou outro kata para passar o tempo.
Alexandre Figueiredo (also known as El Chino) - O Alex é, neste grupo, o representante da geração cessante. O último espernear dos que não querem ser passados para trás por uma resma de chavalitos, cujo prazer em executar 100 choyaku-suburi, DEPOIS de cada treino, é quase tão grande como as embalagens que têm em casa para combater o acne juvenil que tanto os atormenta.
Nuno Ricardo - O mestre do norte. Palavras para quê? Esse representa a certeza, a força da regularidade. Agora parecia a Maya, a fazer as previsões astrológicas para os tempos que se avizinham. De qualquer maneira, o Nuno anda sempre por lá, encontra-se neste instante numa fase de lua nova. Quer dizer, está lá e toda a gente sabe quanto a sua presença se faz sentir, só que anda um bocado discreto.
Chie Ando - A japonesa (autenticada, digo eu) do norte. Ora aqui está o que na linguagem dos grandes prémios de motociclismo se chama um wild-card. Confesso que não estava à espera de a ver chegar aos 4 finalistas. Eh pá, desculpem lá, não estava. Mas a Chie, por seu lado, representa isso mesmo. Ela representou hoje aquele lado imprevisto, e lá estou a fazer de Maya outra vez... imprevisto, dizia, do kendo.
A grande surpresa. Pois é, uma menina a intrometer-se entre os rapagões. Sintoma do que está para vir? Só o futuro o sabe. Não renegue à partida uma ciência que desconhece, dirão.
No fim, resultados ficaram ordenados da seguinte forma:
1º - Alex (El Chino) Figueiredo
2º - Joni Duarte
3º - Nuno Ricardo
3º - Chie Ando
Amanhã, se ainda me lembrar de alguma coisa do que aconteceu, farei um pequeno relato dos que considero os highlights desta taça e revelarei os Usagi San Awards referentes a este torneio.
Sayonara, people.
Os quatro semi-finalistas, na minha modesta opinião, não podiam ser mais representativos do kendo português da actualidade. Então tivemos:
Joni Duarte - Qualquer pessoa que tenha passado pelo dojo de Lisboa nos últimos meses terá reparado na boa forma em que o nosso japonês (falsificado, diz o meu irmão, japonês falsificado) se encontra nos últimos tempos. Mas o Joni não está sozinho. Ele representa, na verdade, toda uma nova fornada de "jovens feras". É, neste contexto, apenas o porta-estandarte de um punhado de "putos novos", espalhados pelas diferentes associações nacionais, que está a fazer tudo o que pode para mostrar aos velhadas (como diz El Presidente) que está mais que na hora de arrumarem os sonhos de competição séria e dedicarem-se ao pilates ou ao yoga e, ocasionalmente, a fazerem um ou outro kata para passar o tempo.
Alexandre Figueiredo (also known as El Chino) - O Alex é, neste grupo, o representante da geração cessante. O último espernear dos que não querem ser passados para trás por uma resma de chavalitos, cujo prazer em executar 100 choyaku-suburi, DEPOIS de cada treino, é quase tão grande como as embalagens que têm em casa para combater o acne juvenil que tanto os atormenta.
Nuno Ricardo - O mestre do norte. Palavras para quê? Esse representa a certeza, a força da regularidade. Agora parecia a Maya, a fazer as previsões astrológicas para os tempos que se avizinham. De qualquer maneira, o Nuno anda sempre por lá, encontra-se neste instante numa fase de lua nova. Quer dizer, está lá e toda a gente sabe quanto a sua presença se faz sentir, só que anda um bocado discreto.
Chie Ando - A japonesa (autenticada, digo eu) do norte. Ora aqui está o que na linguagem dos grandes prémios de motociclismo se chama um wild-card. Confesso que não estava à espera de a ver chegar aos 4 finalistas. Eh pá, desculpem lá, não estava. Mas a Chie, por seu lado, representa isso mesmo. Ela representou hoje aquele lado imprevisto, e lá estou a fazer de Maya outra vez... imprevisto, dizia, do kendo.
A grande surpresa. Pois é, uma menina a intrometer-se entre os rapagões. Sintoma do que está para vir? Só o futuro o sabe. Não renegue à partida uma ciência que desconhece, dirão.
No fim, resultados ficaram ordenados da seguinte forma:
1º - Alex (El Chino) Figueiredo
2º - Joni Duarte
3º - Nuno Ricardo
3º - Chie Ando
Amanhã, se ainda me lembrar de alguma coisa do que aconteceu, farei um pequeno relato dos que considero os highlights desta taça e revelarei os Usagi San Awards referentes a este torneio.
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