Eh.,. já tive melhores dias.
Não, agora a sério: foi uma barracada enorme, este treino.
Nunca me tinha acontecido.
O meu tenugi, a meio do treino, começou a escorregar. Na fase final do mesmo, o desgraçado tapava-me o olho direito e eu sentia-me como um pirata das caraíbas.
O problema é os piratas das caraíbas não precisam de fazer ji-geiko contra o Joni.
Então lá me decidi a repor o equipamento em ordem. Vergonhosamente, sentei-me em seiza e comecei por tirar o men... e não é que o men-himo se enleou e os nós se prenderam todos uns aos outros? Decididamente há dias em que não se devia sair de casa. Desata os nós, repõe os men-himo no lugar... lalala... e pimba, está na hora de acabar.
Desisti da ideia de recolocar o men, claro, e efectuei o último kiri-kaeshi sem men. Enfim.
No fim do keiko, o snhor Osaka recomendou aos mais novos (?) que se certificassem que as mãos, no momento de armar men-uchi, se encontram bem ao centro e acima da cabeça, que é como quem diz, num mesmo plano central e não inclinadas para um dos lados.
E no treino foi só.
Já quando íamos para Campo de Ourique e antes de largar o Joni no Cais do Sodré, fui gozado pelo senhor Osaka e pelo dito Joni, que me comparavam com o ... (nome de um rapaz principiante com problemas em colocar o men) e com a ... (nome de uma rapariga principiante com problemas em colocar o tenugi). Chegando mesmo o sensei a sugerir que eu colocasse o tenugi como os míudos mais pequenos fazem no Japão:
Gozem, gozem... quarta-feira até choram.