Quarta-feira, 9 de Janeiro 2008
Pouca gente, ontem.
Constatação Nº1: Enfim, poucos mas bons.
Um principiante novo (mais um) diferente dos outros dois que tinham aparecido na segunda e que ontem já lá não puseram os pés.
Constatação Nº2: Esta "coisa" do kendo, SE CALHAR, não é para toda a gente.
Treino regular, começou um pouco mais tarde. Como eu era o mais graduado na sala e o senhor Osaka ainda não tinha chegado, comecei por dar o aquecimento. A seguir, um pouco de ashi-sabaki (okuri-ashi apenas), men sankyodo, men ikkyodo, shomen suburi e está despachado.
Pelo meio de isto tudo, o sensei fez a sua aparição e passámos às coisas sérias.
Depois de um mokuso tão prolongado que quase me deixava a dormir, lá fizemos men tsuke.
Constatação Nº 3: Os gajos do iai adoram mokuso(s) muito "profundos" (estou a brincar, Manel).
Tudo correu como de costume (várias séries de kirikaeshi, de men, kote-men e kote-do a passar), SÓ QUE, em vez de ji-geiko terminámos a aula com uma sessão, simpaticamente prolongada devo dizê-lo, de kakari-geiko, primeiro, e depois de ryoho kakari-geiko. e se há coisa mais cansativa que kakari-geiko, essa é, com certeza, ryo kakari-geiko.
Constatação Nº 4: Isto do kendo... CANSA MESMO.
Para terminar, as palavras do senhor Osaka, centraram-se sobre o dito ryo kakari-geiko. Chocar foi a palavra de ordem. Quando se faz esse exercício deve-se procurar o choque, incentivar o inevitável tai-atari e o consequente hiki-waza. Não passar cada um pelo seu lado, mas pelo contrário ir de caras contra o adversário.
Constatação Nº5: Acho que se avizinham dias e dias de ryo kakari-geiko.
E zás... tá dito, tá dito. Agora vou-me.