Segunda-feira, 12 de Novembro 2007
A mandrice e a indolência alojaram-se durante todo o domingo, qual canga sobre o cachaço de um bovídeo.
Hoje, todas as minhas junções naturais dos meus ínferos membros acusavam o esforço extra do tirocínio de sábado e, semianquilosadas, colocavam-me assim numa posição assaz comprometedora.
Num momento de tresvario, ignorei as maleitas e decidi sair de qualquer forma. E lá fui tirocinar uma vez mais. Que labéu me poderia adver de tal, pensei?
Claro está que os achaques não se fizeram rogados e acompanharam-me, arrojando-se como um vero séquito, durante quase todo o keiko.
Levar a bom porto a prática hebdomadária das segundas-feiras, tornou-se assim numa empresa de dimensões dantescas, apenas comparável uma qualquer heróica e intrépida pugna, digna, sem escrúpulo, de ser contada, e cantada, em decassílabos camonianos ou através de uma peça Shura Noh (Usagi Monogatari?) às gerações vindouras.
Tanto denodo pessoal colheu, no entanto, como aliás sempre colhe, o ditoso fruto da árvore da aventurança.
No epílogo do keiko, o sensei dissertou brevemente acerca do tema :”A necessidade de executar hiki-waza com mais convicção”.
E deu por rematada a sessão.