Está tudo pronto. Lá vão eles. Quem ganhará o primeiro embate?
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Na esquadra de polícia de Honjo-Motomachi havia quatro professores: Seikichi Kakimoto 2º kyu, Taménosuké Kikuchi 3º kyu, Juntaro Hiyama 4º kyu superior e S. Takano, igualmente 4º kyu superior. O sistema de graduação em “dan” ainda não encontrava em uso nessa época e 1º kyu era a graduação mais alta, em teoria, pois na prática ninguém o possuia. O 2º kyu de então equivaleria ao 9º dan de hoje.
Quando os quatro professores entram na sala, já equipados, T. Naîto está sentado na parte inferior do dojo, pronto para combater a todo o momento. A atmosfera está repleta de tensão.
Nesse momento J. Hiyama diz: “Olha, é o Takaharu, não é?”
“Oh, o senhor Hiyama?”
“Sim, eu agora trabalho aqui.”
Hiyama diz, voltando-se para os outros professores:
“Nós fomos colegas no Tôbukan-dojo do mestre Torakichi Ozawa, em Mito. Entrei alguns anos antes dele.”
“Senhor Hiyama”, diz Naîto, “falaremos dessas coisas mais tarde. Agora gostaria de receber umas lições.”
“Tem razão.” Responde Hiyama endurecendo a expressão. “Não convém relaxar a combatividade visto que está em situação de musha-shugyo.”
Se bem que a expressão “receber umas lições” tenha uma tonalidade modesta, trata-se de um desafio, tanto para aquele que pede como para aquele que aceita. Para aquele que lança o desafio, não é exagerado dizer que deve ter determinação suficiente para investir a sua própria vida e para os que recebem o desafio, trata-se da honra da sua arte e do seu dojo.
Seikichi Kakimoto, o mais alto graduado, diz: “Eu serei o árbitro. Takano, você é o primeiro.”
S. Kakimoto já tem mais de 50 anos e é um bushi originário de Echigo. Na sua juventude, mudou-se para Tóquio para estudar a arte da espada no dojo de Seiichiro Otani, da escola Jiki-shin-kagé-ryu, onde se tornou num dos melhores. É considerado um dos maiores peritos do fim da época Edo (Bakumatsu).
THE MEETING BETWEEN TWO UNDENIABLE RIVALS (II)
Everybody is ready. There they go. Who’ll win the first fight?
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In Honjo-Motomachi police station there were four teachers: Seikichi Kakimoto 2nd kyu, Taménosuké Kikuchi 3rd kyu, Juntaro Hiyama 4th kyu superior and S. Takano, also 4th kyu superior. The “dan” grading system wasn’t yet in use in those days, and so 1st kyu was the highest grade, in theory, because in fact nobody had it. 2nd kyu back then would be like 9th dan today.
When the four teachers enter the room, fully equipped, T. Naîto is seated in the lower section of the the dojo, ready to fight. There’s plenty of tension in the atmosphere.
Then, J. Hiyama says: “But, it’s Takaharu, isn’t it?”
“Oh, mister Hiyama?”
“Yes, I work here now.”
Hiyama looks at the other teachers and says:
“We were colleagues at sensei Torakichi Ozawa’s Tôbukan-dojo in Mito. I entered there a few years before him.”
“Mister Hiyama”, Naîto says, “we’ll talk about those things later. Now I’d like to receive some lessons.”
“You are right.” Hiyama answers toughening his face. “It’s not appropriate to relax one’s combativeness, after all, you’re in musha-shugyo.”
Although the expression “to receive some lessons” holds a modesty like tone, it is really a challenge, both for the one that launches it and the one that accepts it. For the first one, it’s not very exaggerated to say that he must have enough determination to commit his own life and for those who receive it, it’s all about the honor of their art and their dojo.
Seikichi Kakimoto, the senior teacher, says: “I’ll judge. Takano you’re first.”
S. Kakimoto is over 50 and he’s from Echigo. In his youth he moved to Tokyo to study the sword art at Seiichiro Otani’s dojo, from the Jiki-shin-kagé-ryu school, where he became one of the best. He is considered one of the greatest experts of the end of the Edo period (Bakumatsu).
12.4.05
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